Um dos maiores absurdos que já ouvi na minha vida e que me atrapalharam muito foi o comentário:"você não acha que quer muito?" ou "não seja ganânciosa". E eu parava para pensar, afinal de contas, brasileiros ainda acreditam que só os pobres vão para o céu. E no meu intimo, eu também quero ir para o céu, ser aceita.
Mas cresci com muita natureza ao meu redor. Toda a natureza faz sempre o seu melhor: árvores ficam altas e frondosas, as flores sempre produzem os melhores perfumes para atrair seus polinizadores e os animais brigam para serem os alfas e terem o direito de reprodução. Se somos todos filhos de Deus, porque ele daria direitos diferentes a natureza e aos seres humanos? Se, justamente fazemos parte dela? Isso não fazia sentido.
Não satisfeita, fui procurar os conceitos religiosos dos países desenvolvidos. No velho mundo e nos E.U.A. a religião católica (a mesma que a nossa) prega que você deve louvar Deus utilizando todas as suas possibilidades. Resumindo, se você pode ser e dar o seu melhor para o mundo, deve fazê-lo. Afinal de contas, Deus nos fez para fazermos o melhor pelo mundo. E na visão deles, seria pecado ser menos que seu melhor.
Essa história me levou a analisar como os empreendedores brasileiros agem: fazem sempre o seu melhor (mesmo nem sempre conseguindo a melhor resposta do Universo), estão sempre dispostos a recomeçar e a mudar o caminho para conseguir chegar na meta pré-estabelecida, possibilitam que outros ao redor sejam beneficiados por suas conquistas (você já pensou em quantos empregos direto e indiretos sua empreitada gera?) e geram uma riqueza que não fica parada (diferente do que pensam os pobres de espirito: dinheiro tem que circular para gerar prosperidade).
Queridos, no final, acredito fortemente, que se desejamos honrar e agradar a Deus devemos fazer nosso melhor. Sempre crescer, prosperar e dividir esse conhecimento. Lembrem-se sempre: "em vez de dar o peixe, ensine a pescar". Abençoados são aqueles que fazem o seu melhor na vida.
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